Ter, 29 de novembro de 2022, 16:23

Coberturas de prédios do Campus de São Cristóvão da UFS serão revitalizadas
Medida visa preparar a instituição para o período de chuvas de 2023

Nos primeiros meses de 2023 iniciará, no Campus de São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a primeira etapa de reforma e adequação das coberturas de prédios afetados pelas chuvas durante o inverno deste ano em Sergipe. Receberão melhorias as edificações dos departamentos de Matemática, Medicina Veterinária e Engenharia Elétrica, dos centros de ciências Exatas e Tecnologia (CCET) e Biológicas e da Saúde (CCBS), e nos prédios do Laboratório de Tecnologias Alternativas (LTA), Núcleo de Engenharia Ambiental (Neam), Colégio de Aplicação (Codap), Didáticas V e VI, e Hospital Veterinário.

A ação teve como ponto de partida um pedido da Superintendência de Infraestrutura (InfraUFS). O superintendente do setor, Jodnes Vieira, explicou que durante a realização dos trabalhos de manutenção predial foi detectado que as infiltrações, em especial nos prédios mais antigos, demandavam mais do que reparos paliativos. “A partir desta constatação, solicitamos da Diretoria de Projetos e Estruturas Físicas (Dofis) um levantamento técnico dos prédios”, detalhou.


Imagem de arquivo do Campus de São Cristóvão da UFS. (fotos: Dipro)
Imagem de arquivo do Campus de São Cristóvão da UFS. (fotos: Dipro)

O estudo foi apresentado para o reitor da UFS, Valter Santana, que autorizou a abertura do processo para reforma. “Estamos agindo de maneira preventiva em relação ao período de chuvas do próximo ano. A expectativa é que a partir desta intervenção não tenhamos mais problemas de infiltração e consigamos fazer uma manutenção mais eficiente das estruturas físicas”, explicou o reitor.

Sobre a reforma

A obra planejada pelos engenheiros e arquitetos da Divisão de Projetos e Orçamentos (Dipro) consiste na aplicação de coberturas de fibrocimento em substituição às lajes impermeabilizadas em prédios do campus que apresentam infiltrações. A razão da escolha desta tecnologia, conforme o chefe da Dipro, Jorge Gonçalves, é a durabilidade, bom custo-benefício, manutenção simples e relativamente barata, além de ampla oferta de materiais de reposição no mercado. “A grande vantagem deste material é a simplificação do processo de localização e correção de vazamentos, de forma muito mais rápida”, justificou.

A previsão é que a primeira etapa da reforma, com custo estimado em mais de R$ 669 mil, seja concluída em um prazo máximo de quatro meses. A empresa responsável pela execução de trabalho será definida após processo licitatório a ser realizado em breve.

Estudo para identificação das áreas atingidas


Imagem de arquivo do Codap/UFS
Imagem de arquivo do Codap/UFS

Para definir com precisão as áreas a serem reformadas, a Divisão de Programas e Projetos utilizou a topografia com drones para monitorar as edificações do Campus de São Cristóvão. A aeronave “levanta” os dados e imagens em alta resolução do terreno e assim identifica os problemas existentes nas coberturas. “Durante o vôo, o drone captura fotos sequenciais e georreferenciadas da área de interesse, adicionando informações que a topografia tradicional não era capaz de gerar anteriormente. Posteriormente um software de processamento une e interpreta as imagens georreferenciadas”, resumiu Jorge.

Segundo ele, por meio do levantamento foi detectado que as ocorrências mais frequentes e de maior dificuldade de manutenção nos prédios da UFS ocorrem nas lajes impermeabilizadas com falhas de estanqueidade, ou seja, que não conseguem impedir a passagem de água.

Com a análise realizada pela Dipro também foi verificado que as lajes sem cobertura sofreram deformações no decorrer dos anos, dificultando o escoamento das águas das chuvas, o que reforça a necessidade de cobertura destas lajes.

Próximas etapas

Após a primeira fase de reforma, novas etapas deverão ser abertas para a recuperação total das coberturas do campus São Cristóvão, onde em cada uma delas, serão avaliadas as medidas de maior efetividade na recuperação dos telhados, de forma que mais resultados sejam alcançados no menor espaço de tempo possível.

“Cessados os efeitos das infiltrações com a recuperação dos telhados, os próximos passos serão recuperar a parte interna das edificações afetadas, de forma a sanar patologias decorrentes do período de exposição às infiltrações. Tais medidas trarão mais conforto aos usuários e agregarão valorização à Instituição”, finalizou Jorge Gonçalves.

Andréa Santiago – Ascom UFS

comunica@academico.ufs.br


Atualizado em: Ter, 29 de novembro de 2022, 16:46
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